Na última sessão do semestre, vereadores autorizam prefeitura a contrair empréstimo de mais de R$ 4 milhões


Os vereadores de Imperatriz entraram oficialmente em recesso nesta quarta-feira(29). Dos treze vereadores, apenas onze compareceram e a maioria ainda deixou o plenário antes do encerramento da sessão.

Durante a sessão ordinária os vereadores aprovaram três Indicações de autoria dos vereadores  Luis Gonçalves (PSB), Francisco das Chagas Alves de Brito (Chagão)(PT) e Francisco Rodrigues da Costa (Chiquim da Diferro) que solicitavam melhorias na área de infraestrutura.

O destaque da sessão ficou para a aprovação pelos vereadores de três Projetos de Lei de autoria do Poder Executivo que autorizam o próporio Executivo a contrair empréstimo no Banco do Brasil da ordem de R$ 4,4 milhões.

Desse montante R$ 3 milhões são para a compra de máquinas e equipamentos rodoviários. A outra parte, ou seja, R$ 1,5 milhão será para compra de um ônibus  a ser empregado no transporte escolar da zona rural.  e compra de computadores portáteis para alunos da rede municipal de ensino referente ao programa  “Um computador por aluno”.

Os vereadores também aprovaram, com apenas um voto contrário, o veto do prefeito ao parágrafo 4º do artigo 2º da Lei Ordinária nº 1.397/2011, que regulamenta a carteira de identidade estudantil e a meia entrada, dando nova redação a Lei nº 794/98.  Os vereadores da bancada de situação disseram que o veto foi correto e até o próprio “Chiquim da Diferro”, o autor do Projeto de Lei acabou se convencendo de que o veto do prefeito estava certo.

A reportagem tentou mais detalhes sobre esse veto, mas os veredores ouvidos, que eram de situação, não souberam explicar. Na hora da conferência dos votos o presidente Hamilton Miranda disse que o placar ficou “dez sim” e um “não”.  Imediatamanete um vereador se manifestou dizendo que o voto contrário poderia ser dele, mas se isso ocorreu foi por engano, situação que provocou risos discreto de vereadores e público das galerias.

ABANDONO-A sessão não chegou a ter momentos emocionantes, mas próxima ao seu final teve um momento, no mínimo, estranho. É que os vereadores foram saindo aos poucos ao ponte de ter ficado apenas o número suficiente para o quórum deliberativo. Em outras palavras, se mais um saisse do local a sessão acabaria mesmo em caso de algum deles estar na tribuna. 

Saíram do plenário o presidente, o vice-presidente, o líder do governo municípal entre outros sendo que a sessão teve de ser presidida pelo vereador Passtor Luis Gonçalves, um dos últimos na hierarquia da mesa diretora. Quem discursava no momento? Os vereadores Edmilson Sanches e depois Raimundo Costa. A maioria dos  parlamentares saiu assim que Sanches começou a falar.  Esses vereadoram foram para o gabinete do presidente e logo depois deixaram o prédio da Câmara com a sessão ainda sendo realizada.

Curiosamente Sanches começou o discurso dizendo dando a entender que não iria se curvar ao governo municipal e que por isso “poderia até perder o pescoço numa guihotina de ferro ou de madeira”.  Alguns vereadores disseram que vão comparecer nesta quinta, à partir das 9h, à uma audiência na própira Câmara solicitada pelo deputado federal Francisco Escórcio para discutir sobre o desenvolvimento econômico de Imperatriz.

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